2017

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Sinopse:

A montagem, O bom é o que acaba bem, do Grupo Garajal, mais uma vez transpõe a dramaturgia shakespereana para o diálogo com o teatro de rua e referências do teatro popular. A partir dos conflitos veste-se os personagens da história com anseios, dúvidas, questionamentos e aprendizados do próprio grupo e tem-se como fio condutor a figura feminina. 

Helena, nossa protagonista, filha de um famoso médico, vive uma saga para a conquista do seu amor por Bertram, um nobre, filho da Condessa de Russillon que a criou depois da morte de seu pai, exalta os méritos de uma mulher ou namorada humilde e singela, dedicada a marido ou amante, mas também corajosa e inventiva. Depois de assumir seu amor para a condessa, afirmar que pode vim a curar o rei da França (que passa por uma doença terminal), Helena recebe aval da condessa e resolve ir até o encontro do rei e consequentemente de Bertram, que serve o rei. Ao conseguir curar o rei, Helena pede como pagamento o Casamento com Bertram. Ela consegue casar com o seu grande amor, mas o mesmo depois de casar, a desdenha e resolve fugir para guerra. Helena lança mão de sua perspicácia para conquista de seu marido. 

Nos deparamos com um grupo de atores referenciados esteticamente em bandas europeias da décadas de 80, como o mote de criação para a cena; o estímulo a usar o caos instalado mediante a posicionamentos de pensamentos nesses novos tempos, encenando as próprias dúvidas e anseios do grupo, e tendo isso como sustentação para todo o espetáculo mostra por muitas vezes uma cena em que a construção do jogo de ator/personagem é revelado ao público. Aproximando o mesmo aos questionamentos lançados na montagem e depois das peripercias vivida pela nossa heroína, exaltando as relações femininas existente na história, é deixado para o expectador a opção da conclusão.

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Ficha Técnica:

Texto: Willian Shakespeare

Adaptação: O Grupo Garajal

Direção: Edivaldo Batista

Orientação Cênica: Fernando Yamamoto

Elenco: Germana Cavalcante, Arnaldo Moura, Rayane Mendes, Lu Nunes, Miguel Cairo, Angélica Gadelha e Sudailson Kennedy.

Direção Musical: Orlângelo Leal

Preparação Vocal: Rogerio Jales

Cenografia: O Grupo             

Figurino: Ruth Aragão

Assistente de figurino: David Barretto

Identidade Visual: Arnaldo Moura

Técnica: Henrique Rosa

Assistente de Produção: Germana Cavalcante

Produção executiva: Arnaldo Moura e Flavia Cavalcante

Diretor de Produção: Mario Jorge Maninho

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Classificação Livre

 

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